quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Novidades³ x 17 - A Hora do Pesadelo


Pra quem não sabe, gravaram uma nova versão de A Hora do Pesadelo. Quem faz Freddy Krueger é Jackie Earle Haley, o Rorschach de Watchmen. O filme é basicamente uma regravação e até agora, pelo que percebo, não traz nada de novo. Também não pode! Freddy Krueger é um ícone do terror e não pode ser maculado por caprichos e feitiches de Hollywood. Eu senti muito quando vi o filme Freddy Krueger Vs Jason. Inclusive, Jason foi reintroduzido nas telonas com o último ano. Breve ele estará por aqui! Qaunto ao novo filme de Freddy Krueger, olha o trailer ai embaixo:
            

O filme é produzido por Michael Bay, diretor de Transformers e chefão da Platinum Dunes. Com roteiro de Wesley Strick (Aracnofobia) e direção de Samuel Bayer, o filme da New Line Cinema, subsidiária da Warner Bros. estréia no Brasil em 7 de maio. Estou na fila desde já pra ver esse grande filme!!!!

Novidades³ x 16 - Quincas Berro D'água


Brevemente estaremos assistino Quincas Berro D'água, adaptação para o cinema da obra do baiano Jorge Amado. Quanto a este, é notório e não resta dúvida alguma que ele - Jorge Amado - é  um dos grandes escritores da literatura em língua portuguesa. não vou ficar aqui falando disso - pelo menos não nessa postagem. Desde janeiro que a produção está reunida e já está quase tudo pronto. Paulo José vai viver o protagonista e junto com ele estará atuando os Globais Marieta Severo , Mariana Ximenes, Vladimir Brichta, Milton Gonçalves, e os "avulsos" e talentosíssimos Irandhir Santos (Besouro), Luis Miranda (Jean Charles), Frank Menezes (Tiêta) e Flávio Bauraqui (Madame Satã). Quem dirige o longa é Sérgio Machado, sendo esse seu primeiro filme depois de Cidade Baixa. Como não tem poster lançado, pus essa imagem ai do lado que retrata apenas o makim off de uma cena num veleron na Baía de Todos os Santos. Se você não conhece a história, fique de boa, eu lhe deixo ciente pelo menos com uma sinopse singela e logo depois o trailer:

A história é sobre de Joaquim Soares da Cunha, pai dedicado, trabalhador e marido exemplar. Só que no fim da vida, ele joga tudo para o alto. Isso ocorre logo depois que se aposenta. É assim que ele se muda para uma ambientes anteriormente "condenáveis" com a intenção de apenas curtir a vida, adotando o nome de Quincas Berro D’Água, andando ao lado de bêbados, prostitutas e ladrões. Joaquim se torna um Malandro Soteropolitano. Não muito tempo depois Quincas é achado morto em seu quarto, e a família tenta apagar da memória os anos de loucura. Segue o trailer
           

O Filme será distribuído pela Buena Vista. É uma parceria entre  a Videofilmes com a Globo Filmes  e tem orçamente estimado de R$ 6,5 milhões. Confesso que tenho certo receio da maneira como este filme retratará a Bahia. Torço para que seja de uma maneira respeitosa. Acredito que não será um problema, já que o diretor já nos mostrou uma Bahia baiana em Cidade Baixa. Além disso, tudo vai depender da leitura que os roteiristas fizeram da obra de Jorge Amado. Espero e creio que tudo vai dar certo! Estreia dia 30 de abril.

Novidades³ x 15 - Karate Kid

Por Marcelo Cotinha

Acaba de sair o novo trailer do Remake de Karatê Kid. O filme segue a mesma história do primeiro filme, a diferença é que ocorre na China. A Columbia Pictures divulgou a sinopse: Dre Parker (Jaden Smith), poderia ter sido o garoto mais popular em Detroit, mas a sua mãe (Taraji P. Henson) é transferida para à China. Dre imediatamente se apaixona por sua colega Mei Ying-eo sentimento é mútuo, mas as diferenças culturais tornam o relacionamento quase impossível. Pior ainda, os sentimentos de Dre fazem surgir um inimigo. Um valentão da classe chamado Cheng. Dre sofre um pouco, até que um  homem comum, responsável pela manutenção do prédio que Dre mora, chamado Han (Jackie Chan), que é secretamente um mestre do kung fu o ajuda lhe ensinando a arte marcial [agora kung fu, por isso se cogitava que o título do filme seria KUNG FU KID]. Han então ensina a Dre que kung fu não é sobre a socos e defesas, mas a maturidade e calma. O ianque Dre percebe que enfrentam as intimidações será a luta de sua vida.

         

Estou ansioso para ver o filme. Quem escreveu o roteiro foi Chris MurphySteven Conrad.  Este último trabalhou com Jaden Smith no roteiro de À Procura da Felicidade. Harald Zwart, é o diretor. O filme estreia em 16 de junho. A pivetada que não viu o filme dos anos 80 vai curtir esse pra caramba. Jaden foi uma escolha perfeita e a ambientação na china foi uma idéia excelente. Particularmente eu não sou fã do filme original. Acho ridícula a idéia de o cara apanhar a luta toda, fazer uma pose que parece mais uma galinha se preparando pra por um ovo, paradão, com cara de assustado e derrubar o outro. Eu fico envergonhado cada vez que relembro a cena!  Mas enfim, esse deve passar longe disso. Assim espero...

Dica³ x 17 - Sim Senhor

Por Marcelo Cotinha

Como uma simples palavra pode fazer tanta diferença na nossa vida? Como um sim pode trazer tantas alegrias e ao mesmo tempo nos frustrar tanto. SIM SENHOR, última comédia de Jim Carrey é um ótimo exemplo disso. O filme nos conduz a uma reflexão a respeito de nossas decisões e faz com que por mais que queiramos da um não bem grande, um minúsculo sim, querendo ou não querendo é sempre um sim.

A obra fala de Carl (Jim Carrey). Um agente bancário que depois que separou de sua esposa, leva uma vida monótona e sem graça. Mesmo os amigos tentando trazê-lo à vida novamente, ele sempre se recusa e se dá aos DVDs da vida. Parece com uma pessoa que conheço, mas deixa pra lá! Isso muda no dia que ele conhece um amigo de épocas antigas que lhe convida para uma reunião. Lá ele encontra a solução para seus problemas: O SIM! Ele tem que dar sim para todas as opções que lhe forem propostas. Ele então da carona, empresta celular e dinheiro para um mendigo, tem problemas com combustível e bateria de celular que acaba, conhece e beija uma mulher linda, começa a aprovar pequenos empréstimos no trabalho e é promovido, vai à festas que sempre rejeitou, aprende a falar coreano, salva vidas, é acusado de terrorismo, ou seja, tudo muda na vida de Carl.

O trabalho na direção é de Peyton Reed (Separados pelo Casamento). Já conhecemos a história e a única coisa que muda são as piadas! É repleto de clichês, mas tem seus pontos fortes. O personagem de Rhys Darby, o Norm, é simplesmente hilário. Muito bom e engraçadíssimo! A briga na boate, o Red Bull com as fotos também é muito massa, mas a cena do sexo com a vizinha é simplesmente impagável!! A interpretação de Zooey Deschanel como Allison não tem nada de excepcional, assim como a de Jim, com suas caretas manjadas desde O Máscara. O filme é previsível. A partir do momento em que os personagens são apresentados ao público, a gente já sabe o que vai ocorrer. Só não sabe como, por isso nós imaginamos coisas. Por incrível que parece, o que imaginamos que poderia ocorrer é visto na tela. Em suma, nada de inovador. Apesar disso, o filme nos leva para uma discussão interessante, visto que nos faz analisar como seria nossa vida se déssemos NÃO a tudo que nos é apresentado, ou quando damos SIM pra tudo, como Carl passou a fazer. Todas as duas situações lhe geraram problemas. O ponto principal é como conduzir nossa vida diante dos traumas e desafios constantes. A Parcimônia é o lema. Recomendo o filme! Sim, não, ou talvez?! Sim, sim senhor!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dica³ x 16 - Arraste-me Para o Inferno


Essa Dica³ é infernal! Piadas à parte, o filme é de Sam Raimi, diretor da trilogia do Homem Aranha. No reapresenta atores e atrizes atuantes em Hollywood, como Alison Lohman, Justin Long, Lorna Rover, Dileep Rao, David Paymer. O estúdio é a UNIVERSAL, e o roteiro dos Raimi, Ivan e Sam. E... só! Arraste-me Para o Inferno é um filme de terror interessante. É bem básico mas segue uma premissa inteligente. Tem suas falhas, pecados e excessos, mas da pra assistir, se divertir e se assustar muito.

Um ponto que considero positivo no filem é a ambientação sobrenatural. Desde o início o filme de Raimi mostra pra que veio. Abre-se o chão e o inferno se mostra no primeiro minuto. O tom é esse!!! È pra assustar mesmo. A película nos apresenta a gerente de crédito bancário Christine Brown (Alison Lohman). Ela esta prestes a ser promovida e seu principal concorrente está a passos na sua frente. Ela precisa aprender a tomar decisões difíceis. Então lhe aparece a oportunidade perfeita: uma velhinha que não terá onde morar se ela não lhe der o empréstimo. Christine nega e então o bicho pega. A velha a amaldiçoa. A cigana invoca um demônio que em dias irá buscar a bancária para o inferno. Ai vemos o desenrolar da história em que  Chistine e seu namorado e alguns aliados tentam acabar com a maldição.

O filme não é nada de excepcional nem inovador. Talvez tanta atenção só lhe foi dada por causa de Raimi. Acredito que os pecados do filme se resumem nas alucinações de Christine. A cena da bigorna, por exemplo, chega a ser ridícula. Tudo bem, é humor! Porém, aquilo poderia fazer com que alguns não levassem o filme à sério. Mas quem disse que é pra levar?! É puro entretenimento! Em suma, da pra tomar sustos, se divertir, rir e se entreter sem problemas. Arrante-me para o infeno é um filme mediano, mas confesso que mesmo assim, vale à pena ver.

LOST - 6ª Temporada - The Substitute


No quarto episódio da sexta temporada de LOST, exibido na semana passada, na terça-feira de carnaval, que eu vi, percebemos que a proposta dos Roteiristas e produtores da série está sendo cumprida, pois a cada cena vemos alguns segredos sendo revelados. Em contra partida, novos mistérios vão surgindo. Lost é realmente algo perfeito, e nesta última temporada as coisas se encaixam perfeitamente. Leia ai abaixo alguns spoillers e divirta-se. Agora nessa temporada, não vemos mais Flashback ou Flashword. O que visualizamos são dimensões. Duas específicas. Até eu tinha me confundido pensando que eram três, mas cheguei à conclusão que estava equivocado. Apenas duas: Uma a já conhecida, em que os sobreviventes da ilha estão penando e oscilando entre mata, praia e templo; e a outra, a nova, onde todos estão vivos, e o avião pousou em Los Angeles.

Nesse episódio, a pessoa central é Lock. Por isso tem o título de Substituto, já que ele foi substituido pelo Inimigo Fumacento. O episódio foca o careca tanto na ilha quanto em Los Angeles. Na ilha, ele está morto e a Fumaça Preta anda no formato de Lock por ai. Ele carrega Richard, depois de nocauteá-lo no fim do episódio anterior e o convoca a ir com ele a algum lugar. Richard se nega. Lock avista um garotinho loiro na mata. O pivetinho somente lhe olhava. Richard não conseguiu ver o guri. Lock o deixa e então vai atrás de outra pessoa: Sawyer. Nos mesmos momentos que esses acontecimentos ocorrem, Sun, Frank Lipidus, Illana e Ben enterram o verdadeiro Lock. Ben revela que foi ele que o matou.

James (Vulgo Sawyer) estava tomando no que sobrou da vila Darhma e Lock entra e os dois começam a conversar. James percebe que não é o mesmo Lock que ele conhecia. Se nega a ir com o careca, até que o mesmo diz a ele que lhe concederá respostas. Proposta tentadora a James. Sawyer resolve seguí-lo. Caminhando na mata, indo em direção a um lugar novo, ou velho, sei lá! Indo pra algum lugar. Os dois se deparam com o garoto loirinho novamente. Os dois vêm o pivete. Lock corre atrás do guri e Richard aparece para convencer James a ir com ele para o templo. James diz que Lock tem respostas pra dar e Richard diz que ele não é John Lock, e que provavelmente irá matá-lo. Sawyer se recusa a seguir Richard. Enquanto isso, Lock na perseguição ao garoto cai na mata. O guri se aproxima dele e diz: Você conhece as regras. Você não pode matá-lo. Lock grita e esperneia com o garoto que o deixa falando sozinho. Ele então regressa para junto de Sawyer.

Concomitante a esses eventos na ilha, vemos o real Lock chegando em casa, dirigindo sua van adaptada para cadeirante. Vemos suas dificuldades e desafios freqüentes. Numa realidade paralela, John Locke nunca foi para a ILHA porque a mesma foi submersa após uma explosão atômica em 1977. Antes do voo 815, a relação de Locke com seu pai era boa, e não se sabe como Locke se tornou paralítico. Locke continuou seu relacionamento com Helen, sua antiga paixão. Vemos isso no episódio. Vemos também que ele foi despedido pois sua viajem para a Austrália era pra um seminário de trabalho e o carece só fez se divertir. Ele então encontra Hurley, que é seu patrão e ele não sabia. Fazem amizade e Hugo lhe oferece um novo emprego. John aceita. Vira professor e encontra Benjamim Linus, professor de História da mesma escola que Ben.

Na ilha, o vulgo O Inimigo, que agora habita o corp de Lock e James chegam a um penhasco. Eles descem e vão até uma caverna na parede do penhasco. Lá encontramos os nomes de um monte de gente nas paredes da caverna. John então revela a James que aqueles nomes ali representam os candidatos a substitutos de Jacob, o protetor da Ilha. E diz que Sawyer é um deles. Seu nome realmente está lá. Alguns estão riscados, como o de Lock. Mas o mais interessante são as três oções que Lock da a Sawyer: Uma, sair da ilha numa boa; dois, substituir Jacob, ou três, não fazer nada e sofrer as consequências. E a resposta? Só saberemos no próximo episódio da série. Eu vou ver e vou por aqui! Fiquem ligados!!!

C³ x 11 - DISTRITO 9

Por Marcelo Cotinha

Logo que foi divulgado que agora dez filmes concorreriam ao OSCAR de melhor Filme, imaginei quem estaria nesta lista. Surpreendentemente para alguns e de maneira justa para outros, DISTRITO 9 apareceu entre os indicados. Facilmente se percebe que tenho me esforçado para tecer comentários a respeito dos filmes que concorrem ao prêmio e que já estão por aqui pelo Brasil. Claro, é impossível ver todos os indicados, já que sou um só e tenho minhas atividades laborativas que não têm nada com Cinema, muito menos com Gibi. Mas não me arrependo de ter visto Distrito 9. O filme é excelente e conseguiu me convencer. O material merece atenção não somente por que tem o dedo de Peter Jackson, mas por que é uma obra de ficção científica que certamente será uma ícone Cult para as gerações futuras.

O filme nos apresenta uma Johannesburgo bem diferente da que vemos na TV em clima de copa do mundo de futebol. Foi lá, na terra de Nelson Mandela, que os Alienígenas do filme, vulgarmente chamados de Camarões, ou Crustáceos, aterrissaram. O governo Sul-africano resolve então exilá-los em um distrito – exatamente o que do nome ao filme. Esses seres possuem armas de alta tecnologia que nenhum humano consegue ativar, pois há uma ligação biológica entre a arma e o seu portador. Os aliens – A mistura de Lula Molusco, Monstro do Pântano e O Grilo Falante de Pinóccio – se vêm forçados a abandonar seus lares no referido distrito. Serão forçados a sair e uma força de Elite militar é que fará este trabalho. Em contra partida, vemos um agente, até então burocrático, se envolver nesse processo de remoção dos ET’s. Ele encara isso de tal maneira que o contato com os extraterrestres lhe concede a alcunha de procurado. É a partir desta perseguição que toda a trama se desenvolve.

O agente que mencionei anteriormente é Wikus Van de Merwe, vivido pelo muito bom ator Sharlto Copley. Seu atuação no inicio do filme torna seu prsonagem real. Vemos um NERD babaca tão convincente que mais parece um vídeo do Youtube mostrando a Galera de alguma universidade de tecnologia ianque. Percebemos humanidade no personagem de Copley. Sua interpretação concede isso ao Wikus. Um ponto positivo na obra é que ele é um homem comum. Não é treinado em guerra, não possui habilidades especiais, nada disso. Só é um cara inteligente que se da mal graças a um cargo que seu sogro joga em seu colo. Um pistolão que não deu certo!

Um fato interessante no filme é a forma com que ele foi feito. Parece o Globo Repórter ou uma matéria do Discovery Chanel. É em formato de documentário com uma série de relatos, tanto sobre os alienígenas e sua história ali em Johannesburgo, quanto de Wikus. Esses Momentos Discovery são mesclados com ações reais no filme, mostrando a vida de Wikus. Essa jogada do roteiro de Neill Blomkamp e de Terri Tatchell é interessante, pois todos os espectadores são informados de maneira clara, a respeito dos acontecimentos e da história que estão vendo na tela. A música é algo que eu não poderia deixar de mencionar, uma vez que temas africanos são empregados para trazer ao espectador um tema e um tom dramático ao momento. O encaixe é perfeito.

Um vilão excelente é Koobus Venter (David James). Ele não sorri e quando o faz, amedronta. Ele torna o ambiente do filme tenso em alguns momentos. Um homem determinado a realizar aquilo que lhe vem na cabeça. Na verdade Koobus é um vilão interessante só que mais parece com cum soldado norte americano. Sabe aqueles caras fanáticos pelo cumprimento da missão a todo custo? É o próprio. Um clichê! Pra não fugir da rotina. Mas esse ponto que destaquei não pode ser considerado um ponto negativo que influencia toda a obra. Claro qu não! Se formos por na balança, os positivos irão sobrepujar os negativos de maneira arrebatadora. Para tanto, gostaria de ressaltar o visual dos monstros alienígenas da obra. Peter Jackson mostra que evolui a cada dia. Sua empresa está empregando cada vez mais e de maneira mais eficiente a tecnologia de efeitos especiais. Claro, a trilogia de O SENHOR DO ANEIS, mostra muito bem isso, mas AVATAR de James Cameron é a prova azul do que falo. Mas sem tecer comparações, os Camarões de Distrito 9 são muito reais. Consegue-se perceber o olhar de aflição na face dos aliens em algumas tomadas do filme. Falando a respeito disso, a direção não é de Jackson, mas sim de Neill Blomkamp. Ele estava envolvido na Adaptação para o cinem do Game HALO, da Microsoft, que não saiu. Blomkamp debuta muito bem nos mundo dos longas. Em suma, DISTRITO 9 é um ótimo filme de ficção científica. O roteiro é excelente e a meu ver, por ser um filme de uma escola não tão tradicional assim no mundo do cinema que é a Nova Zelândia, só lhe acrescenta méritos e o põe apto a receber um OSCAR.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dica³ x 15 - Awake Vida Por Um Fio


Um filme mediano. Esse, sem dúvida deve ser o maior elogio que Awake – A vida por um fio (Awake, EUA, 2007) do estreante diretor e roteirista Joby Harold merece. Além de possuir um elenco super interesante, traz um clima de suspense muito intrigante e convidativo e, mesmo se esbarrando nos clichês das séries de reviravoltas, faz um bom suspense e quase consegue fazer com que valha à pena pagar o ingresso/locação.

O elenco traz nomes de peso que serve como chamariz principal da película. Atores que estão em evidência no mercado de Hollywood. Hayden Christensen, o nosso eterno Anakin Skywalker (de Star Wars II e III) ao lado do telentosíssimo Terrence Howard (atuou em Crash – no limite, e em Homem de Ferro), Jéssica Alba (mulher invisível do Quarteto Fantástico), a ótima sueca Lena Olin, e Fisher Stevens (o Minkowski da 4º temporada de Lost) fazem do filme uma obra à parte. A trama bolada pelo novato Joby Harold é interessante. Narra a história de Clay (Hayden Christensen), um ricasso, filho de uma mãe dominadora (Lena Olin) e namorado de Sam (Jessica Alba). Clay possui um grave problema cardíaco que só será sarado com um transplante. Mas, dado ao seu tipo sanguíneo raro, ele não consegue o órgão assim tão fácil. Buscando “ajudá-lo, Jack (Terrence Howard) o convence a viver seus dias como se não houvesse um amanhã.Yahoooooo!!! Então, numa noite só ele, negocia com japoneses, desafia a mãe e casa com Sam. O melhor de tudo é que ainda aparece um coração pra ele. Que noooooooite heim!?!?! Pois é!

Isso tudo é só detalhe, pois o que o filme enfoca é a cirurgia. Mostra todos os detalhes – incisões, quebrar de costelas, serrar de ossos, artérias pulsando e jorrando sangue e etc. O mais incrível é que Clay, apesar de anestesiado, esta consciente. Isso parece-lhe inconcebível? Pois não é. Isso é possivel sim, e existem inúmeros relatos disso na história médica. No entanto, os erros começam a partir do momento que as dores são sentidas pelo protagonista. Apesar do fenômeno ser real, não é possivel sentir dor.

Clay fica paralisado e sentido toda a dor promovida pela operação. Se ele estivesse “acordado” entraria em coma induzido pela dor em fração de segundos. Me indaguei como ele aguentou? Fácil. Pensando em outra coisa! Tão óbvio quanto ridículo! O incrível desta história é que, ele, neste estado de consciência, descobre que existe uma conspiração para matá-lo ali na mesa de cirurgia. Logo depois percebeu quem eram os conspirantes. Joby Harold peca em alguns momentos do filme, quando tenta retratar o “mundo dos inconsciente” de forma material. Clay tocava nas paredes, abria portas, se sentava em cadeira, mas niguém o ouvia. Por quê? Não há resposta!

Fiz questão de pontuar os exageros da obra. O esquema das reviravoltas no filme é incrível. Alguns momentos são realmente surpreendentes, outros, previsíveis. O final em si, de tão ousado e extravagante, pode ser comparado com quase ridículo. Mas eles – os exageros – têem o seu mérito, pois dão um toque interessante ao filme, ainda assim, os excessos tornam trabalho comum. Nesse sentido, os críticos chacotearam muito o diretor/roteirista Joby Harold pela sua ousadia, mas não sabem dizer se o desfecho da obra foi meticulosamente premeditado ou um foi um resultado inesperado. Harold prefere não comentar a respeito. Em suma, o filme é bom e vale o ingresso ou a locação. Tem lá suas falhas, mas qual obras não às tem?

C³ x 10 - CORALINE

Por Marcelo Cotinha


Um dos concorrentes ao OSCAR de Melhor animação é CORALINE. Filme da Universal, sob a direção de Henry Slick. O filme traz a história de Coraline, uma menina que se muda com seus pais para o interior. Lá eles vivem uma vida repleta de monotonia e a jovem moça, logicamente, se incomoda com isso. Ela então recebe uma boneca que mais parece uma miniatura de si mesma. A partir de então, sua vida muda. Ela encontra uma chave que lhe concede acesso a um mundo secreto onde todas as suas vontades e desejos mais íntimos lhe são concedidos: pais atenciosos, comida deliciosa, um jardim maravilhoso, vizinhos amigáveis e prestativos, um verdadeiro sonho. Só que atrelado a isso, uma série de perigos são apresentados a ela. Inicialmente incrédula, vê-se forçada a acreditar no mal quando o mesmo já está a lhe assombrar de muito perto, pondo até mesmo sua vida em perigo.

O filme adapta a história em quadrinho com mesmo nome Neil Gaiman. Coraline é animação, só que não pode e nem é considerado como um filme infantil. CORALINE e mais. O filme se apresenta sombrio. Este é um adjetivo que retrata muito bem a película. Coraline é um filme sombrio e assustador. Gera-se uma tensão do meio pro final do filme, a partir da revelação da “Megera” que quando assistimos desavisados, nos surpreendemos. O roteiro é muito bem montado e há uma sincronia perfeita com a trilha sonora. Trilha esta que, por sinal, é um espetáculo á parte. Sensacional! Ainda sobre o aspecto sombrio que é construído, lembro-me de A NOIVA CADÁVER de Tim Burton e de O FANTÀSTICO MUNDO DE JACK. O gráfico é muito, mas muito semelhante. Este último principalmente, uma vez que também dirigido por Slick, e produzido por Burton. Vemos semelhanças como as pernas fininhas, a cabeça grande dos personagens e o tom dramaticamente denso, tenso e obscuro, lembram todo o ambiente que já nos acostumamos a ver nos filmes de Tim. Não sabia da ligação de Slick e Burton, mas quando descobrimos o contato profissional dos dois, entendemos.

Stop Motion é uma técnica onde captura-se quadro a quadro que quando posto em sequência, da a impressão de movimento. Geralmente em curtas, são utilizados massa de modelar. Vemos materiais diversos. Lembre agora de A Fuga da Galinhas, é puro Stop Motion. No cinema ianque, o material utilizado tem é mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses de gravação. Imagine que cada segundo de filme são aproximadamente 24 quadros. Um grande trabalho meu amigo!

Não acredito que CORALINE vencerá o OSCAR de melhor animação, e inclusive já mencionei isso AQUI, já que UP - Altas Aventuras vai papar o prêmio, mas, em compensação o reconhecimento como um filme excepcional é evidente. Não só por mim, mas para qualquer crítico profissional de cinema. Não é um filme para crianças, ressalto! Coraline é um filme para os pais. É uma maneira interessante de educar os pais acerca da criação dos filhos. Geralmente buscam-se os caminhos tortuosos da vida, quando os certos não nos são apresentados. Coraline buscou o mundo secreto e se deu a ele por causa dos seus pais, que não lhe davam atenção. Mas graças ao Gato Preto, ela regressou e saiu vitoriosa a tempo. Hoje vemos nossas crianças e jovens entrando em mundos, digo, submundos não mais secretos e saem de lá ou num saco preto, ou algemados. Coraline é uma maneira inteligente de tratar com os pais, talvez seja por isso que possui um tom sombrio. A intenção, claramente não é entreter a criançada, mas muito mais que isso. Creio que um dos objetivos principais da história é trabalhar com os pais. Assistir esse filme com as crianças pode fazer refletir sobre o tratamento que se dá a elas. Não sei se você interpreta desta maneira, mas Coraline é um filme mais para os pais do que para os filhos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Novidades³ x 14 - Kick-Ass

Por Marcelo Cotinha

Saiu o novo trailer de Kick-Ass: Quebrando Tudo, a adaptação às telas dos quadrinhos de Mark Millar e John Romita Jr. estréia em 11 de Junho por aqui e é um dos filmes mais aguardados do ano! O trailer é pesadão e é proibido para menores de idade.  Veja abaixo o dito cujo abaixo:

         

O elenco tem Christopher Mintz-Plasse, Nicolas Cage, Chloë Moretz, Lyndsy Fonseca, Duke Clark e Mark Strong . Quem Dirige é Matthew Vaughn. No filme vemos um garoto onanista de 16 anos que, fanático por Revista em Quadrinho resolve se fantasiar e sair pelas ruas da cidade combatendo o crime e dando uma de super-herói. e se intitula Kick-Ass, que podemos traduzir como "Chutando Bundas". Breve postarei minhas impressões a respeito da revista impressa e assim que o filme sair, a minha resenha costumeira em C³. Fiquem ligados... É cotinha ao cubo!

Novidades³ x 13 - Homem Aranha


Dos heróis da Marvel Comics, confesso que tenho dois preferidos. Um deles é Hulk e o outro o Aracnídeo, o amigo da Vizinhança, Homem Aranha. E se você tem acompanhado as notícias do Aracnídeo, sabe que houve uma grande mudança na sua franquia no cinema. Ela continua com a Sony Pictures, mas o fato é que o reinício é real. Peter vai pro colegial, conforme a versão do Ultimate Spider Man criado no início dos anos 2000 pelo Roteirista Brian Michael Bendis. O diretor você ja sabe quem é - Marc Webb. Os fãs ianques estão um tanto quanto temerosos quanto a esse reinício. Alguns esperam que seja um mega sucesso, outros, temem o fiasco. Bem, eu confesso que estou aguardando pra ver como vai ser. A data de estréia é 03 de Julho de 2012.

O Universo Utimate, "criado" por Brian Bendis agradou tanto aos fãs modernos do herói que já ha campanha no Facebook para que o cara seja eleito para escrever o Roteiro do novo filme. Segundo o Omelete, "Brandis também já fez roteiros para cinema, como de sua minissérie Jinx: Torso, escreveu episódios do desenhado animado do Aranha e faz parte do "grupo pensante" da editora que colabora nos filmes do Marvel Studios" e ele a meu ver, é competente, mas muito competente. O cara até hoje escreve as aventuras do Aranha, com destreza e sagacidade.

Ainda lançando teias por ai, vi que a Sony confirmou que a saga do Aranha será em 3D. Isso prova a revolução que Avatar promove nos cinemas.  O que não se definiu é como será feito o 3D. No mercado há duas opções. A primeira é o 3-D estereoscópico, onde a captura em três dimensões é executada desde às filmagens; ou a segunda versão, onde o material 2D seria convertido em 3D na pós-produção.  Sabendo disso, Webb, o novo diretor, foi correndo falar com James Cameron, o Senhor do 3D. Isso foi o que John Landau, produtor de Avatar e amigo de Cameron disse à MTV. Ele disse: "Semana passada, nós nos encontramos com diretor do próximo Homem-Aranha. Ele quer fazer o filme em 3D, e eles [Sony] já anunciaram que também querem o formato. Então, estamos tentando apoiá-lo o máximo possível". Webb talvez esteja assustado com o trabalho que tem nas mãos. Não é 500 dias com ela, é o Homem Aranha. Algo imortalizado e que se ele fizer um trabalho ruim, será mortal. Mortal pra ele, pois os fãs reagirão de um modo já esperado.
Cameron também se manifestou na MTV a respeito do Homem Aranha e da conversa com Webb: "é um prazer conversar com ele ou qualquer outro cineasta que me procure para trocar ideias sobre 3-D [...] Como fã eu gostaria de ver o personagem reinventado no cinema, assim como gostei de ver o Batman". Pra quem não sabe, Cameron esteve envolvido com o Aranha nos cinemas, só que o projeto não seguiu. Chegou até a existir um roteiro, mas não vingou. Recentemente ele repudiou os "restos da Sony". Isso foi logo depois que Raimi foi demitido.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Novidades³ x 12 - Terminator

Por Marcelo Cotinha


A Franquia Exterminador do Fututo estava à venda. A sua dona, a Halcyon Holding Corporation, à beira da falência pôs à venda.  Tentei comprar com os meus créditos do Paypal mas infelizmente os meus U$ 0,19 (Dezenove Centavos de Dólares) não foram o suficiente para confirmar a compra. Quem levou a dita cuja foi  o Pacificor Found, um fundo de investimentos localizado em Santa Barabara, California. Só custou 29,5 Milhões de Dólares, apenas U$ 29 499 999,81 (Vinte e Nove Milhões, Novecentos e Noventa e Nove Mil Dólares e Oitenta e Um Centavos) a mais que minha ofeta! Foi por pouco véi, por muito pouco! Mas não fiquei muito triste porque O Pacificor derrubou ofertas da Sony e da Lionsgate também. Segundo o acordo firmado entre as negociantes, a Halcyon, ex-dona receberá aproximadamente 5 milhões de Dólares por cada novo filme da franquia. Ta bom pra você?!

E já falando em filme da Série Exterminador, concordamos que os dois primeiros são incomparavelmente superiores aos dois últimos. Este último T4, não acrescenta em nada a franquia. Introduz um novo personagem que faz pouca diferença na grandiosa saga. O terceiro ainda da pra engolir, mas o Quarto... faça-me uma garapa. Então, diante desta realidade, ouve-se boatos a respeito de como a franquia se comportará, já que está em novas mãos. William Wisher, que cooperou com James Cameron nos dois primeiro filmes e não é bobo nem nada, escreveu algumas coisas a respeito do que ele pensa para os próximos filmes da saga. O Deadline Hollywood, divulgou isso com exclusividade e eu vos trago aqui algumas novidades importantes a respeito de prováveis T5 e T6. Wisher tenta "construir um campo de batalha pós-apocalíptica, e os fatores em um elemento de viagem no tempo que permite a Sarah Connor e Kyle Reese para interagir além do seu único e decisivo encontro, quando ele viajou de volta no tempo para protegê-la no filme original" Essa seria uma maneira interessante de dar uma roupagem mais original à saga. Talvez uma maneira de resgatá-la do último fiasco. Não que eu não curta o trabalho de McG, mas Cameron foi simplesmente brilhante e foi porque o roteiro e o argumento foram impecáveis. O mesmo elogio não podemos dar aos dois últimos. Segundo o Deadline, "Wisher criou um papel para Arnold Schwarzenegger que é tão surpreendente como a sua mudança de vilão no primeiro filme, a guarda-costas de John Connor no segundo. Schwarzenegger não seria necessário até que o último filme, que não iria atirar até depois que ele termina o seu mandato como governador da Califórnia." Vamos esperar pra ver no que vai dar!!

E quanto a Cameron? Este sim tira onda! Ele, que ja faz um tempão que está cheio de milhões de dólares nos bolsos, falou a MTV que não pretende regressar a franquia Exterminador. Se ele contribuisse um pouco seria extraórdinário, mas fazer o que? Ele disse: "foi uma decisão de anos atrás deixar a franquia seguir seu curso. Eu não saberia o que dizer com ela agora. Eu não tenho desejo algum de voltar, mas também não quero atrapalhar nada. Por que eu impediria meus amigos de ganhar algum dinheiro?" Dinheiro, pra que dinheiro né Camarão?!?

Breve trarei Novidades³ sobre AVATAR II e sobre o REBOT de Homem Aranha. Fiquem ligados, pois isso é C³!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dica³ x 14 - Rede de Mentiras


Todas as armas na guerra nos são lícitas, uma vez que as usemos para vencer. A partir dessa afirmação, vemos Rede de Mentiras (Body of Lies, 2008), filme do premiadíssimo diretor Ridley Scott (Alien, Gladiador, Gangster) . Não pense que é mais um suspense policial ianque no estilo de Força Policial. Rede de Mentiras é um filme Dramático e com ação inteligente. Uma montagem magnífica e atuações de gala de atores consagrados no cinema mundial, e um diretor arrojadíssimo. Esse é um filme excelente.

Na película, vemos Roger Ferris (Leonardo DiCaprio), um agente da CIA em operação no oriente médio. Seu objetivo primordial e capturar um terrorista chamado Al Saleem(Alon Aboultboul), representante de um braço importante do Al Qaeda na Jordânia. Ferris recebe ordens diretas de um magnata da inteligência norte americana, Ed Hoffman (Ruessel Cruwe). Ambos percebem que para obter sucesso na empreitada é necessário que alianças venham ser feitas com os líderes locais. Neste momento entra o “Rei da Inteligência Bélica “da Jordânia, Hani (Mark Strong). Vemos então que a arma mais utilizada na guerra é a mentira. E a vemos de todos os lados e de todas as maneira: atentados falsos, corrupção, falsas ligações, uma rede de mentiras que entrelaça os personagens e gruda o espectador na poltrona de uma maneira peculiar.

As interpretação de Di Caprio é como sempre, de gala. Ele está tão bom quanto em Os Infiltrados. Crowe esta odiável. Isso é bom, pois denota sua competência em criar seu magnata da CIA. Agora sem dúvida quem rouba a cena é Mark Strong como Hani. Strong está magnífico e sua atuação é muito boa. O mérito de tudo isso cai no colo de Ridley Scott, que trabalhou como produtor e diretor desse filme. Rede de Mentiras é um filme que trabalha não só o cenário conturbado e dramático das mazelas e revoltas do Oriente Médio. Esse filme nos mostra muito mais além dos preconceitos, muito mais além das bombas, muito mais além das mentiras. Tem um tom cativante e um final memorável. Nós espectadores somos tapeados por uma grande mentira. Mentira esta que nos embriaga e nos torna satisfeitos por termos gozado de um filme tão bom. Rede de Mentiras é excelente. Se for julgar pela equipe de produção e elenco já se vende, ainda mais com uma trama tão boa. Eu recomendo!

P.S.: Isso não é mentira!!!

Coluna Cot I – Medo das Máquinas

Por Marcelo Cotinha

O ser humano é o ser mais complexo que existe. Nós temos a ciência da morte. Filosoficamente isso é muito importante. Outras questões de igual importância eu poderia suscitar neste exato momento só que acredito que não seja o apropriado. Quero debater um pouco a respeito do medo. Vemos que ao longo da história nós temos sentido medo de muitas coisas. Antigamente eram os bárbaros, depois os oceanos, depois os demônios, depois os comunistas, os militares e as guerras, o ebola, mas hoje, quer dizer, ultimamente temos temido algo mais tecnológico: Computadores!

Bem é isso! Já vi entrevistas, li matérias em revistas e na internet e é quase consenso que a maior ameaça tecnológica ao mundo hoje se chama GOOGLE. Apesar de a piada ser engraçada, se formos observar alguns filmes que há tempos rolam ai, vamos até simpatizar com ela. Quer ver? Vou citar apenas três filmes. O primeiro e o mais clássico deles: Exterminador do Futuro. Vindo de um sonho de James Cameron, a saga oitentista que está entre os filmes mais importantes da história do cinema mundial (especificamente os dois primeiros), mostra que um super programa de computador estadunidense, cujo objetivo é proteger os EUA, chamado SKY NET, passa a ter consciência própria e inicia uma guerra contra a humanidade. O resto nós já sabemos, pois Exterminador do Futuro não carece de mais comentários.

Outro filme interessante que trata do tema é Controle Absoluto com o astro Shia LeBoulf. Nesta película um computador militar, novamente ianque, desta vez chamado EAGLE EYE, fica injuriado com as atitudes errôneas do governo da Casa Branca, inicia um projeto de reorganização do governo dos EUA matando os principais líderes do país. Numa premissa muito, mas muito parecida, o filme A Chamada, com Edwards Burns, traz agora uma máquina chamada ECHELON. A história é a mesma de Controle Absoluto: Matar, destruir, botar pra quebrar por um bem comum que é os Estados Unidos. Em torno disso é que todo o filme gira. Mas isso é irônico, já que por ianques, matar e destruir em prol de si mesmo é um artigo apócrifo da constituição deles. Só que quando se trata de matar dentro dos limites de suas fronteiras, as coisas são diferentes, mas se fosse no Iraque, Bolívia, Afeganistão, Irã ou até mesmo Brasil, as coisas seguiriam outro rumo. Mas não vamos adentrar nessa discussão.

O objetivo dessa postagem é trazer à baila a discussão a respeito do medo das máquinas. Isso é notório. Eu já vi notícias de que os Americanos já podem ouvir o que falamos com o celular desligado. Num sei se foi num filme ou coisa assim, mas eu vi, e nem sei se é verdade! Mas só em pensar que hoje, nós aqui no Brasil, temos um dos sistemas bancários mais seguros do mundo nos deixa felizes e temerosos. O BC – Banco Central tem um super, hiper, mega computador que ocupa quase um prédio inteiro que consegue saber toda sua vida fiscal em poucos instantes. Segundo a SERPRO, o Mega Computador do Banco Central foi desenvolvido pelo próprio BC. "A inteligência artificial do Hal consumiu a maior parte dos quase R$ 20 milhões destinados ao projeto – gastos principalmente com a compra de equipamentos e o pagamento da mão-de-obra especializada. Só há dois sistemas parecidos no planeta. Um na Alemanha, outro no França. Mas ambos são inferiores ao brasileiro". Todo tipo de informação contendo seus dados esse computador pode saber. Daí até ele ficar vivo e sair tentando dominar o mundo é outra coisa, mas queria apenas dizer que os supercomputadores não estão tão longe de nós. Esse mundo totalmente dependente das máquinas pode nos proporcionar problemas futuros. Se você assistiu Wall-E, ou até mesmo Substitutos, sabe do que estou falando. Mera ficção, mas quem sabe? O que esses roteiristas expõem nesses filmes pode ser os seus medos. Talvez não o seu, nem o meu... Mas tomemos cuidado para que não venhamos ser molestados pelo nosso PC.

Dica³ x 13 - Evocando Espíritos


Quando vou ver um filme de terror, meu objetivo não é somente tomar sustos. Prezo sempre pela história. E isso é que deve nos aterrorizar. O ambiente tem que ser assustador, a música tem que ser climática, a luz tem que ser densa. Ou seja, a história e a ambientação da história têm que ser de terror. Mas por que esses caras que fazem filmes de terror tem o hábito de nos levar para casas antigas no meio do nada? Chega a ser deprimente quando na poltrona do cinema ou no sofá de casa vemos aquela família típica norte americana indo para o campo, ou pra uma cidade menor, buscando um recomeço para alguma coisa. Deve ser falta de criatividade. As casas mal-assombradas nos atormentam com clichês e falta de criatividade.

Vi um filme com um nome muito sugestivo: Evocando Espíritos. O filme da Lionsgate e distribuído pela Imagem Films leva uma família pra dentro do mato novamente. O objetivo é ajudar no tratamento de Matt (Kyle Gallner), o filho que sofre de câncer. Os clichês são os mesmos: reflexos no espelho, aumento de som e vultos, quartos escuros, incredulidade diante do perigo iminente, pesadelos. Coisas do gênero. Ainda vale lembrar que a casa escolhida era uma antiga casa funerária. Na história o filho dodói esta passando por experimentos novos na tentativa da cura do câncer. Esses experimentos podem causar-lhe alucinações. Concomitantemente, na casa nova, coisas começam a ocorrer. Ele não sabe se é sobrenatural ou científico. O duelo de sempre entre o ceticismo e o oculto. Assim como em O ORFANATO, a idéia de que quem está perto da morte pode ver o mundo dos mortos é trazida à baila. E em como todo filme de terror que trata desses temas, apesar de todos os avisos, o efeito São Tomé é evidenciado. O filme ainda se julga ser baseado em fatos reais. O papel do patriarca da Família vivido por Martin Donovan é totalmente dispensável, pois com ele ou sem ele o filme acontece. Donovan não acrescenta em nada, absolutamente em nada no filme. Tenta-se criar um drama, mas não há competência para tanto. A única coisa que esperamos do filme é a hora de acabar. O Reverendo Popscu (Elias Koteas) tem um papel interessante, mas não parece daqueles que são dados evocação de espíritos.

O filme do diretor Peter Cornwell e dos roteiristas Adam Simon e Tim Metcalfe, é apenas mais um filme. Eu clamo: Meu Deus, me dê filmes de terror urbano!!! Ai me aparecem filmes de Zumbis! Pelo amor de Deus! E esse Evocando Espíritos cai na idéia de fantasmas bonzinhos. Antes Gasparzinho meu amigo!!! Todo mundo sabe que mexer com Defuntos e seus espíritos é coisa semelhante à bulinar onça com vara curta. Faz tempo que não vejo um filme de terror que valha a pena assistir. Deus do céu! Filme não é medíocre. Faltou-lhe competência para tanto.

Dica³ x 12 - Garota Infernal

Por Marcelo Cotinha

O que uma pessoa é capaz de fazer para obter sucesso? Matar, roubar, se prostituir, fazer pacto com quem quer que seja? O que você faria? Faria algo ilegal? Você trabalharia? Bem sobre essas questões eu inicio meus comentários de um filme super interessante: Garota Infernal.

Você pode estar se perguntando o que as minhas questões tem com o filme. Tudo tem haver. Um pacto. Uma banda de rock resolve fazer um pacto com um demônio para obter sucesso na sua carreira. E para a realização do mesmo, uma moça virgem tinha que ser sacrificada. Eles conseguem uma garota, a sensual e linda, Jennifer (Megan Fox). Fazem o sacrifício. Só que há um detalhe: os únicos buracos onde Jennifer era virgem eram nos ouvidos e nariz, fora isso, a mulher já tinha experimentado de tudo, antes mesmo de ir para a faculdade. A banda fez sucesso, só que houve um efeito colateral: O demônio agora fazia parte de Jennifer. A busca por sangue e carne humana era algo presente agora na vida da garota.

A história segue a partir daí. Jen precisa de sangue e carne humana para se manter viva e lindamente sensual. Megan Fox está muito, mas muito lasciva neste filme. Diabolicamente desejável. O roteiro do filme é muito bem amarradinho. Não há força demasiada. O filme segue um padrão interessante e até nos surpreende no final. A maneira como acaba é muito legal. Ressalto alguns pontos positivos como, por exemplo, a invulnerabilidade de Jennifer. Nada consegue feri-la quando ela está satisfeita – com carne humana. Mas de todas as cenas do filme, a cena de Jennifer e sua melhor amiga Needy (Amanda Seyfried) no quarto. Uma das cenas mais interessantes e picantes que já vi por esses dias. A cena se passa entre os minutos 58:29 e 59:45. É tão curta quanto excitante. Um beijo realmente de cinema, com língua e tudo. Uma cena muito bem trabalhada! Os “cuecas” de plantão agradecem! O que tinha de gente querendo que a cena durasse mais não tá no Gibi!!! É melhor eu parar de falar da cena para eu não me entregar!

A interpretação de Megan Fox esta dentro dos seus padrões. Ela esteve muito boa nos últimos filmes que fez, Transformers I e II. Ela é muito boa... No que faz. Mas não quero mergulhar nessa temática. Um dos pontos altos do filme é quando vemos o jogo que o diretor faz com as cenas de Needy e seu namorado num quarto, às claras, e Jennifer e sua presa, noutro local, ás escuras. A maneira como é filmado é muito legal. Mescla vários sentimentos e sensações. Filme bom. Eu recomendo. Quero ainda enaltecer a atuação de Amanda Seyfried. Não só no beijo lésbico citado no parágrafo anterior de modo tão empolgado, mas em todo o filme todo. Ela é a narradora e por mais que a história seja de Jennifer, Needy é chave: Aquela que abre e fecha o filme. E quanto às questões que levantei no inicio desta Dica³, quero que saiba que independente do que faça para alcançar o sucesso, ele poderá vir, e poderá trazer consigo conseqüências. Agora você é quem terá que decidir se essas conseqüências serão boas ou não, de acordo com sua escolha. A banda do filme escolheu um mau caminho, e o mal lhe foi dado ao fim do mesmo. Então faça a sua...

Dica³ x 11 - Gran Torino

Por Marcelo Cotinha,


Nossa caminhada é árdua... A Bíblia diz que o homem viverá apenas 70 anos e o que passar disso é cansaço e fadiga. Clint Eastwood é uma exceção desta regra. Em seus 80 anos de vida, além de ser um ator excelente, ultimamente tem se colocado atrás das câmeras e dirigindo de maneira extraordinária. Foi assim com A TROCA, que breve tecerei comentários por aqui, assim como no novíssimo INVICTUS, que trarei em C³ e não em uma Dica³. O filme que me encantei desta vez foi o ótimo Gran Torino.

Não é uma história sobre o carro que da o nome ao título do filme. Não. É bem mais que isso. É uma história de vida. História de vidas. Narra a Saga de Walt Kowalski, vivido pelo próprio Eastwood, que acaba de ficar viúvo e vê seu bairro se enchendo de orientais oriundos do Laos. Walt é um homem preconceituoso ao extremo e repudia os novos vizinhos de modo asqueroso. Em contra partida, não tem apreço nem é apreciado pela sua família. Sua companhia é apenas Dayse, sua cadela e seu Ford Gran Torino 1972, cuja direção foi posta pelas suas próprias mãos, nos tempos em que trabalhava na fábrica da montadora ianque.

Há uma relação interessante entre Walt e o Padre Janovich (Christopher Carley). O padre, por ser jovem, é insultado todos os dias que procura Walt. Mas mesmo assim, ele continua perseverando, rogando ao rabugento para ele se confessasse, conforme sua mulher em vida tinha pedido. Mas essa não é o ponto chave do filme. O que Eastwood tenta nos mostrar é que apesar de formado, crescido, vivido, e com seus preconceitos bem definidos, é possível mudar. É possível rever conceitos e destituir os preconceitos. E Walt consegue superar parte dessa barreira. Ele teve um contato com orientais na Guerra da Coréia, onde lutou pelos Exército Americano, e foi até condecorado por isso. Tinha restrições gigantescas a respeito dos “chinas”, como ele mesmo se referia. Mas teve apreço pela família de Thao (Bee Vang) e Sue (Ahney Her). Com o primeiro, seu relacionamento inicia-se conturbado, mas aos poucos se transforma em uma amizade impar. As atuações são muito convincentes e Eastwood está simplesmente digno de aplausos de pé.

O filme, apesar de tratar de um tema interessante, que é a tolerância étnica nos Estados Unidos, geralmente vitimando Latinos e Negros, agora pega no pé dos “chinas” e graças a uma visão peculiar de Eastwood, nos deixa comovidos com o desfecho. Isso prova que pode se inovar apesar de ser um tema clichê. E falando na previsibilidade, o filme tem momentos totalmente previsíveis. Assistimos e aguardamos Walt mudar de posição perante seus vizinhos orientais e perante o Padre Janovich. É obvio que isso ocorreria. Mas isso não tira o mérito do filme de modo algum. Gran Torino é um excelente filme. Confesso que um drama desses só poderia passar pelas mãos de Eastwood. Ele é continua como referência no cinema, como ator e diretor. A trilha sonora é um espetáculo à parte. Clint até escreveu a música GRAN TORINO e ela no filme, tanto no início quanto no final, é emocionante. Gran Torino é filme de prateleira, é um caminhão cheio de Fita Cassete e VHS branco! Um grande e emocionante filme. Vale à pena passar 1:56:18 sentado assistindo a película. De tantos adjetivos dados aqui, Cativantemente Emocionante seria o mais apropriado.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

C³ x 9 - SHERLOCK HOLMES


Um dos filmes mais esperados do ano de 2010 foi nos apresentado logo em Janeiro. Sherlock Holmes, novo filme de Guy Ritchie com Jude Law, Mark Strong e o sensacional Robert Downey Jr. O filme ambienta-se logicamente na Inglaterra e nos apresenta uma aventura cheia de mistérios, com pitadas de sobrenatulidade e ciência. Vemos também ótimas interpretações, um enredo muito bem montado e um desfecho decepcionante. Isso tudo é Sherlock Holmes.

O filme não nos leva a uma história de como Sherlock (Robert Downey Jr.) conheceu Watson (Jude Law). Nós já vemos os dois em ação logo na primeira cena do filme. A dupla é encantadoramente entrosada e não existe nada de "elementar" nisso. Quanto a este ponto, gostaria de ressaltar que este Sherlock que vemos no filme é um homem totalmente diferente do personagem que temos em nossas mentes. Eu, que li apenas um livro de Arthur Conan Doyle que foi O Cão dos Baskerville, não tive como assimilar os dois Holmes. Bem, mas isso é mérito. Mas em ambas as mídias vemos um detetive muito inteligente, sagaz e impetuoso. Já na telona, além disso, é um lutador ímpar. Isso tornao filme agradável e o personagem também. O roteiro é de Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg e eles tem esse mérito. Mas até mesmo antes de conceder elogios ao trio citado, devemos aplaudir o trabalho de Lionel Wigram. Ele escreveu o roteiro de HQ que deu origem ao trabalho dos roteiristas. Wigram trabalhou como produtor neste filme.

Na obra vemos Sherlock (Downey Jr.) e Watson (Law), apanhando o malévolo Lord Blackwood (Mark Strong), que se envolvia em rituais de magia negra e sacrifícios humanos. Blackwood é condenado a morte e enforcado. Tem sua morte confirmada pelas mãos do próprio Watson, só que de modo misterioso, ressussita e reinicia sua campanha pelo domínio da Inglaterra. Enquanto isso, Holmes tem que lidar com uma antiga rival, Irene Adler (Rachel McAdams), que ressurge do nada. A trama é portadora de um humor inteligente e rápido. As cenas de ação são empolgantes e nos garante diversão certa. Arísticamente  o filme é muito belo. Por isso recebeu a indicação ao Oscar de melhor Direção de Arte e Trilha Sonora. 

Em se tratando de Direção, o Ex-marido de Madonna, Guy Ritchie nesse filme é excelente. Também com um roteiro desses em suas mãos né?! Seu trabalho com câmera lenta nas cenas de ação são interessantes. Sob seu comando, Robert Downey Jr. atua com o humor de sempre e com a ação adequada. Filme muito bom. Entretanto, acredito que perde bastante quando nos apresenta um personagem que só aperecerá numa futura continuação. Temi que a personagem de Irene fosse posta de maneira forçacada no filme graças a isso, mas  pelo menos não ocorreu dessa forma. Contudo, ess é um equívoco é lastimável já que apresença do patrão  misterioso de Irene (este sim, desnecessário) não é tão determinante assim para o resultado final da trama, mas sim para a continuação (que inclusive já foi confirmada e inicia-se ainda este ano). 

Outro ponto ruim da película é a explicação final de Sherlock. Achei ridículo. Érico Borgo, um dos cabeças do Omelete.com nos diz que "O desfecho, devidamente explicadinho a lá Scooby-Doo, expõe igualmente a necessidade de abrangência de público (ninguém quer se sentir burro, saindo do cinema sem entender o que aconteceu). [...] mas a cena final, que escancara um gancho para a continuação, chega a ser arrogante". Mas enfim, para quem não liga para esses detalhes importantíssimos e está a fim de ver um filme mediano, Sherlock Holmes é uma boa pedida. Nesses termos eu recomendo, mas adianto, não há nada de excepcional. Não é mais uma tentativa de levantar uma nova franquia no mercado cinematográfico. Ele já inicia com um final determinado. É pena!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

LOST - 6ª Temporada - What Kate Does


O Segundo episódio da última temporada do Ícone da Televisão Chamado Lost, foi ao ar na terça-feira (10/02/2010) nos Estados Unidos pela ABC. Eu assisti. E vos confesso que fiquei extasiado. A cada tomada de Lost, o fã da série viaja e não tem como você não gostar de algo assim. Mas deixa isso pra lá. Vamos ao que aconteceu de bom e de Ruim no segundo episódio da sexta e derradeira temporada de Lost.

1 - Recapitulação. No episódio anterior, vimos que a bomba de hidrogênio explodiu. Ela desencadeou uma série de acontecimentos importantes. Dentre eles, a morte de Julliet e o sentimento de vingança de Sawyer em relação a Jack. Outra coisa foi que com a quase morte de Sayid, a única maneira de salvá-lo seria indo ao templo, fazendo a mesma coisa que foi feita com Ben, quando ele era criança. O plano funciona e o iraquiano ressuscita. Será que ele vai ser tão mau quanto Benjamin Linus? Acho que ele será uma espécie de novo JACOB. Novos personagens são incluídos e uma coisa nos é revelada: Aparentemente Jacob já sabia que tanto ele quanto Sayid morreriam. Por isso deu a Hugo o estojo do violão, que possuía uma carta falando exatamente disso.

2 - O Episódio. Apesar de haver uma ressurreição no episódio II, o dito cujo corre sobre a vida de Kate. Ainda no universo paralelo. Ele mostra Kate fugindo de Taxi. Coincidentemente Claire, prenha, está no banco de trás do mesmo taxi. Kate esta armada e coage o taxista. Antes disso ela já tinha picado o pau no agente que lhe escoltava e lhe roubado a arma. Ela consegue fugir do aeroporto facilmente. Já na ilha, numa pequena confusão, Sawyer, que chega ao templo desacordado, aproveita o desentendimento que ta rolando e pula fora dali. O Lider dos Outros, agora um china cabeludo, quase implora pra James ficar, mas nada o detém! Então Kate se encarrega de ir buscá-lo na mata.

Sayid, agora ressurreto, e levado para o interior de uma casa onde é submetido a um teste. Eletros-choque e ferro incandescente no couro. Nem ele, tampouco eu entendi o motivo. Segundo os “Outros” seria para diagnosticar algo. Uma infecção. Talvez a mesma que Rousseau falava na segunda e terceira temporada. Talvez. Jack recebe uma pílula do China Chefe e o cabeludo diz ao Doutor que Sayid tem que tomar a dita cuja espontaneamente para curar a infecção. Enquanto isso na mata, Kate e Jin conseguem derrubar dois dos “outros” e escapam. Ela quer ir atrás de Sawyer e ele de Sun. Concomitantemente, no universo paralelo,a Kate de Los Angeles depois de abandonar Claire na estrada, regressa ao saber que ela esta grávida e ajuda a loira ir para o destino que pretendia e aparentemente, assim como na ilha, Kate ajudará sua cunhada a dar a luz. No hospital, Ethan aparece. Ele mesmo... Sempre como médico. Tira onda o filho do velho Horace! Entendemos então porque na primeira temporada ele a captura e por que as agulhas. Era para retardar o parto dela. Lost é realmente perfeito!

Na ilha, a Sarnenta encontra Sawyer e tenta convencê-lo a procurar Claire; Ele está sofrendo com um louco pela morte de Julliet e se culpa pelo acontecido. A cena é linda. Ele revela que a pediria a médica em casamento. A câmera faz uma aproximação e vemos um anel de noivado em sua mão. Ele então arremessa o anel no mar. É triste, mas é muito bonito. No templo, Jack conversa com o China Chefe, que revela seu nome: Dogen. Jack então diz que não deu a pílula ao iraquiano, pois ele precisa saber o que tem nela. Dogen diz que o Doutor tem que ter confiança. Jack tenta engolir a pílula, mas o China Chefe o impede e diz que a bicha é veneno puro. Mas por que matar novamente Sayid? Jack recebe a resposta. Acontecerá com Sayid o mesmo que aconteceu com Ben: o mau fará parte de sua personalidade. O Doutor duvida então Dogen diz que já aconteceu antes com a irmã dele, Claire. Mas não explica. Vemos então Jin tentando beber água no riacho, mas é pego pelos dois “outros” que estavam com ele antes. Um deles quer matar o Coreano só que o outro diz que Jin “pode ser um deles”. Eles quem? Num momento de deslize Jin foge, mas cai numa armadilha para animais onde sua perna fica presa. Os caras iam matar ele, mas ouve-se dois disparos e os caras caem. Quem reaparece na série? A nossa querida Claire. Agora com seus cabelos loiros cacheados e sujos, e com uma pontaria impecável.

3 - Conclusão. Eu não queria, mas descrevi toooooodo o episódio. O blog do C³ está melhorando a cada dia. Estou trabalhando para que ele tenha uma aparência mais elegante e tudo mais. Bom pra você que ta aqui sempre. Vou mexer dos anúncios ao estilo de escrita e organização das postagens. Mas está ficando cada vez mais massa. C³ é isso: entretenimento. E Lost é isso: Show de Bola. Na próxima quarta ou quinta-feira estarei postando mais novidades sobre a Sexta e Última temporada de Lost. Enquanto isso veja o primeiro Trailler Oficial do Avatar – The Last Airbenden no link aqui!

Aqui ninguém dorme no ponto, isso é C³!!!!

Novidades³ x 11 - The Last Airbender

Por Marcelo Cotinha

Finalmente saiu o trailer oficial de Avatar - The Last Airbender. Quem dirige é o Indiano M. Night Shyamalan, que tenta trazer para a telona uma saga Live Action tão boa quanto a em desenho animado.  A mitologia do universo Avatar é fantástico. Veja o Trailer ai em baixo:
           
Quem interpreta Aang é Noah Ringer e Dev Patel de "Quem quer ser um Milionário?" vive Zuko. A estréia é em 23 de julho no Brasil e traz a história tradicional de Aang, onde ele precisa dominar seus poderes para trazer a paz ao mundo. Mas quais poderes Cotinha? Muito bem Marcelo!! O Filme se passa numa terra Mitológica onde a humanidade se divide em quatro nações: Tribo das Águas, o Reino da Terra, a Nação do Fogo e os Nômades do Ar. Dentro de cada nação, há uma ordem de homens e mulheres notáveis, chamados Dobradores. Esses homens têm a capacidade de manipular os seus elementos de origem. Aang, por ser o AVATAR tem a capacidade de Dominar Todos os Elementos para a manutenção da Paz do Mundo. A série se baseia, basicamente, na mitologia oriental, principalmente na Hindu. Na luta, vemos a fusão de estilos de Kung Fu e outras artes marciais orientais com magia. Visualmente muito bom e imponente.

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