Por Marcelo Cotinha
Como uma simples palavra pode fazer tanta diferença na nossa vida? Como um sim pode trazer tantas alegrias e ao mesmo tempo nos frustrar tanto. SIM SENHOR, última comédia de Jim Carrey é um ótimo exemplo disso. O filme nos conduz a uma reflexão a respeito de nossas decisões e faz com que por mais que queiramos da um não bem grande, um minúsculo sim, querendo ou não querendo é sempre um sim.
A obra fala de Carl (Jim Carrey). Um agente bancário que depois que separou de sua esposa, leva uma vida monótona e sem graça. Mesmo os amigos tentando trazê-lo à vida novamente, ele sempre se recusa e se dá aos DVDs da vida. Parece com uma pessoa que conheço, mas deixa pra lá! Isso muda no dia que ele conhece um amigo de épocas antigas que lhe convida para uma reunião. Lá ele encontra a solução para seus problemas: O SIM! Ele tem que dar sim para todas as opções que lhe forem propostas. Ele então da carona, empresta celular e dinheiro para um mendigo, tem problemas com combustível e bateria de celular que acaba, conhece e beija uma mulher linda, começa a aprovar pequenos empréstimos no trabalho e é promovido, vai à festas que sempre rejeitou, aprende a falar coreano, salva vidas, é acusado de terrorismo, ou seja, tudo muda na vida de Carl.
O trabalho na direção é de Peyton Reed (Separados pelo Casamento). Já conhecemos a história e a única coisa que muda são as piadas! É repleto de clichês, mas tem seus pontos fortes. O personagem de Rhys Darby, o Norm, é simplesmente hilário. Muito bom e engraçadíssimo! A briga na boate, o Red Bull com as fotos também é muito massa, mas a cena do sexo com a vizinha é simplesmente impagável!! A interpretação de Zooey Deschanel como Allison não tem nada de excepcional, assim como a de Jim, com suas caretas manjadas desde O Máscara. O filme é previsível. A partir do momento em que os personagens são apresentados ao público, a gente já sabe o que vai ocorrer. Só não sabe como, por isso nós imaginamos coisas. Por incrível que parece, o que imaginamos que poderia ocorrer é visto na tela. Em suma, nada de inovador. Apesar disso, o filme nos leva para uma discussão interessante, visto que nos faz analisar como seria nossa vida se déssemos NÃO a tudo que nos é apresentado, ou quando damos SIM pra tudo, como Carl passou a fazer. Todas as duas situações lhe geraram problemas. O ponto principal é como conduzir nossa vida diante dos traumas e desafios constantes. A Parcimônia é o lema. Recomendo o filme! Sim, não, ou talvez?! Sim, sim senhor!!


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Marcelo Cotinha

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