Por Zana Anjo
Não sou amante de dramas, mas rendo-me a uma trama bem construída, e esta conseguiu tocar o mais profundo da minha alma. Já começa bem, com a escolha de um ator que nem precisa mais de elogios, o Will Smith (atuando como Ben Thomas), que mais uma vez dá um show de interpretação e talento, somente para ratificar seu dom. Sou até suspeita de falar, pois sou fã do cara (porque ele é o Cara! Rsss), mas um detalhe para mim é citar que além do talento dele, o filme conta com a bela interpretação de Emily Posa (Rosaria Dawson) interpretando uma tipógrafa com problemas cardíacos, de forma bem realista. Outros pontos a serem destacados sobre o filme são: o seu roteiro forte (de Grant Nieporte), e o excelente trabalho do diretor, cineasta italiano (talvez essa a causa de tanta emoção em suas películas, já que sabe fazer chorar, pois dirigiu também “A procura da Felicidade”), chamado Gabriele Muccino. Ele fez um trabalho excelente na construção da película, dando grande realismo as cenas, com destaque para a forma como as mesmas nos são apresentadas: com alguns flashes que vão nos ajudando a montar o quebra-cabeça. Posso afirmar que quando eu ver o nome dele na direção de um outro filme não pensarei duas vezes para assisti-lo.
Mas vamos falar um pouquinho sobre como se desenrola a trama: Começa com Ben, um cobrador de impostos do fisco, ligando para a emergência pra relatar um caso de suicídio: o seu! (Dramático, não?! rss) E com a afirmação de que “Deus levou 7 dias para criar o mundo, eu levei 7 segundo para acabar com o meu”. A partir daí desenvolve-se a película que vai, a partir de 7 vidas, pouco a pouco (devagarzinho mesmo), explicando os fatos e dando-nos a oportunidade da reflexão. Ele procura as pessoas para cobrar os impostos atrasados, e uma delas é Emily, o problema que com ela Ben não consegue ficar só na cobrança... rsrs. Existem outros personagens destacados no filme, o irmão de Ben, um amigo, um cego, uma criança com problemas de saúde, uma mulher que tem problemas com o namorado etc. Com a contribuição desses, tudo vai se construindo para o desfecho, numa punição heróica e marcante do personagem principal.
O filme não segue uma seqüência cronológica de fatos, mas todos são explicados no final, não deixando brechas pra reclamações, e o diretor fez um comentário que, para mim, resume o filme: “O filme ficou muito emocional, muito verdadeiro e muito metafórico, sobre como é a vida, sobre como a vida pode ser. Tornou-se um filme sobre o amor e sobre a vida. E a vida e a morte são opostos que se tocam.”
Concluo dizendo que é um filme que vale a pena ver, paga qualquer ingresso ou locação (independente do preço), e arranca lagrimas até do mais duro dos mortais. Talvez seja exagero de uma mulher emotiva, mas há muito não chorava tanto por uma história de “amor” em todas as divagações que a palavra permite. Mesmo com tudo que disse, acho que não consegui transmitir o quanto o filme é profundo e marcante. Mas como não posso escrever um livro nem contar o final da história, assim termino meu primeiro escrito sobre filmes e espero que agrade...


08:51
Marcelo Cotinha

2 Comentários:
Eu me sinto grato, mas muito grato pela contribuição. Fiquei até com receio de publicar essa resenha... sei lá! Quem sabe você não resolve fazer o Z³ e não me "CHUETA", rsrsrs!!! Mas brincadeira à parte, acho que esse estilo de escrita me é muito, mas muito familiar! Ta muito massa Zana! Quero que você faça também de TINHA QUE SER VOCÊ! O outro filme! Kkkkkkkkkkkk!!! Sucesso e parabéns!
Obrigada companheiro Cotinha!!! Fico lisonjeada com os elogios, mas parte deles é mérito seu... já que vc é meu mestre... Realmente o modo de escrita lhe é peculiar, pois é inspirado no seu, de qual eu sou fã! Mas não se preocupe, não tenho ambições de um Z³... gosto mesmo é de ler o que vc escreve... quanto a TINHA QUE SER VOCÊ não sei se merece escrita não, é gasto de tempo falar do filme... mas não faltarão oportunidades de novas contribuições... Grande abraço!!!!
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