Por Marcelo Cotinha
África do Sul. Um dos países emergentes de maior destaque no mundo e disponta como "Farol" no continente africano. Hoje na moda, foi mostrado de maneira interessante em DISTRITO 9, será mostrado na Copa do Mundo de Futebol daqui a alguns dias e nos foi mostrado de modo cativante e emocionante em o novo filme de Clint Eesatwood, com iterpretações ícônicas de Matt Damon e de Morgan Freeman.
O filme se baseia numa história verídica, em que Nelson Mandela (Freeman) vê no Rugby - um esporte "branco" naquele país à época - a alternativa perfeita de amenizar a política do Apartheid ainda presente e latente na mente do povo sul-africano. Todo o filme se baseia no fato de que os negros não vêm o referido esporte como "do povo" mas sim o Futebol. Vemos isso logo na primeira tomada. Apesar disso, o encantador é ver a maneira pela qual os jogadores da seleção de Rugby, principalmente o capitão da seleção, Francois Pienaar (Matt Damon) e todo a nação é convocada para a vitória. Digo "Vitória" em todos os sentidos da palávra: vitória do time que venceu a competição que seria mera participante, do povo, que gozou da vitória, de Mandela que viu seu início de projeto mostrando resultado, e da nação Sul-Africana, que deixava - em passos curtos e lentos, verdade - anos de segregação racial acentuada e declarada e se unia em um único propósito. Esse filme, a meu ver, tem um cunho reflexivo ímpar.
A partir da experiência dos nossos irmãos d'África, podemos adentrar no campo das idéias e perceber que pelo fato de o racismo lá ser algo às claras, ele foi fácil de ser combatido. Logicamente o termo "fácil" não significa que curto, pois tenho a convicção que o antigo regime de segregação ainda tem ainda fumega no coração de alguns, entretanto, utilizo esse termo para entendermos que pelo simples fato de não aceitarmos que o Brasil é racista não extirpamos esse mal de nosso país. A vitória sobre o racismo veio e está ainda vindo sobre a África do Sul graças ao reconhecimento da Chaga. Assim como um viciado não que acha que não é viciado não busca a cura, um país racista não se acha racista e não busca tirar o racismo de si. Aqui no Brasil, o debate sobre segregação racial é descaradamente posto debaixo do tapete.
Enfim caros amigos, esse filme é emocionante e nos dá a vontade de ser grande. Ser grande superando as dificuldades e sendo "Senhor do nosso próprios destino". Sendo melhor que o nosso adversário dando a ele o que ele não espera de nós: compaixão. Ser preto ou branco, amarelo ou vermelho não nos torna mais ou menos homens, mas tenho certeza absoluta, que a humanidade está presente em mim, em você e em todos nós. O que torna você humano não é a cor de sua pele, mas sim sua consciência. Pense nisso, assista INVICTUS, reflita e faça a difereça.
Enfim caros amigos, esse filme é emocionante e nos dá a vontade de ser grande. Ser grande superando as dificuldades e sendo "Senhor do nosso próprios destino". Sendo melhor que o nosso adversário dando a ele o que ele não espera de nós: compaixão. Ser preto ou branco, amarelo ou vermelho não nos torna mais ou menos homens, mas tenho certeza absoluta, que a humanidade está presente em mim, em você e em todos nós. O que torna você humano não é a cor de sua pele, mas sim sua consciência. Pense nisso, assista INVICTUS, reflita e faça a difereça.


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Marcelo Cotinha

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