Por Marcelo Cotinha
Eu inicio minha saga de Clássicos do Cinema discutindo sobre um filme icônico. Nenhum cinéfilo que se preze pode se considerar como tal se nunca viu a trilogia de O PODEROSO CHEFÃO, STAR WARS, INDIANA JONES, SCARFACE, STAR TREK e ALIENS. Esses filmes são marcos nas carreiras pessoais de vários atores, diretores e produtores, mas isso não e pra agora. Por hora vou iniciar a primeira análise de Clássicos do Cinema. Leia abaixo, aos meus olhos: O PODEROSO CHEFÃO.
A saga dos CORLEONE é algo inspirador. Considerado um dos melhores filmes ianques de todos os tempos, a obra prima de Francis Ford Coppola apresenta Marlon Brando (Vito Corleone) em sua atuação merecedora e ganhadora de OSCAR como o patriarca da família Corleone. O poderoso Chefão é um arrepiante e violento filme sobre a máfia siciliana nos Estados Unidos.
É no pós-guerra, na década de quarenta. A família Corleone é uma das cinco famílias italianas que “reinam” nos Estados Unidos. Ela mantém-se viva com patrocínio de jogos, prostituição, bebidas e pequenos delitos. Exercendo influência sobre vários políticos e autoridades, os Corleone são invejados pelas demais famílias sicilianas. Ela se vê no meio de uma guerra quando se recusa a entrar no mundo das drogas, onde o patriarca da Família sofre um atentado. É a partir daí que vemos as apresentações magníficas dos atores como Marlon Brando, James Can, o excelente e Robert Duval e o magnífico Al Paccino. A peleja dos Corleone é para se manter no poder como família chefe da máfia siciliana nos Estados Unidos e recuperar seu orgulho. Nisso, Mike Corleone, interpretado por Paccino, exerce um papel fundamental. Interpretação ímpar, tal como Scarfece.
O filme mostra, mas não exalta por demasia o chefão dos Corleone interpretado por Marlon Brando. O filme nos apresenta o Poderoso Chefão que nasce na crise. Mike Corleone é o poderoso Chefão. O próprio pai leva isso em consideração e põe ele no poder ainda em vida. Mesmo antes da morte do personagem de Brando, Mike já era poderoso. Acredito que em paralelo ao crescimento do personagem Mike Corleone, Al Paccino crescia junto. Sem dúvida, depois de O Poderoso Chefão, Paccino passou a ter mais evidencia em Hollywood. Sua interpretação é empolgante e ele se revela um Don tão mau que chega a ser excelente no que faz. O Poderoso chefão é um filme icônico e tenho certeza que não foi em vão que recebeu 10 indicações ao Oscar e faturou três, incluindo melhor filme de 1972. Simplesmente único. Um clássico para iniciar essas resenhas.


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Marcelo Cotinha

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