terça-feira, 16 de março de 2010

Dica³ x 18 - Sexta Feira 13

Eu fiquei na dúvida: como vou qualificar o novo SEXTA FEIRA 13? O filme tem todos os atributos de um bluckbuster de terror. É ágil, tem clichês, é tenso e é bom. Mas já tem tempos que ele saiu do cinema. Já ta em DVD a muito tempo. Então, eu vos apresento as minhas reais impressões a respeito de Sexta Feira 13, pois para mim, esse é um clássico que reinicia a franquia no cinema de forma brilhante.

O filme é, como sempre foi da New Line Cinema, empresa do Time Warner Company. O time de produção é da Platinum Dunes, produtora de Michael Bay,que atualmente produz o novo A Hora do Pesadelo – em etapa final. Depois de filmes medíocres como Jason X e Freddie Vs. Jason, a New Line resolveu dar um Rebbot na franquia. Na verdade, um Remake. Hoje isso é mania. Grandes filmes estão sendo repaginados ou resgatados, visto que a criatividade está escassa em Hollywood. Assim, vemos remakes recentes de O Massacre da Serra Elétrica, Halloween e agora Crazy de George Romero. Mas isso não é pra discutir aqui!

Diferente do primeiro filme, em que a mãe de Jason é que mais aparece e que personifica o mal, nesta película, Jason é o cara mau. Quem o vive é Derek Mears. Não é um mito de de origem. Todos nós já conhecemos Jason Vooheers. A maioria de nós cresceu com medo do cara da máscara de hóquei. Inclusive vemos o momento em que ele a usa pela primeira vez. Porém, isso não contradiz a idéia de mito de que não é mito de origem, pois desde os primeiro minutos Jason já mata como homem grande.

Vemos inicialmente um grupo de jovens indo para o lugar que já foi o Acampamento Lake Cristal, em busca de uma suposta plantação de Maconha, mas o que encontram não é nada bom. Jason e seu facão. O Assassino consegue matar um a um. Semanas depois, vemos Clay Miller, vivido por Jared Pedalecki, astro da série de TV Sobrenatural, á procura de sua irmã Whitney (Amanda Righetti) que estava no grupo de desaparecidos. Ele encontra um grupo de outros jovens que vão passar o fim de semana num bosque à beira do lago Cristal. Clay não se da bem com uma parte do grupo, apesar disso, Jenna (Danielle Penabaker) se afeiçoa pelo rapaz. A trama é muito interessante e o filme nos deixa saudosos quando termina.

História escrita pelas mãos de Damian Shannon, Mark Swift e Mark Wheaton, nos apresenta um Jason diferente do que conhecíamos. Esse assassino é tão cruel quanto o anterior, entretanto, mais forte, mais inteligente e muito, muito mais rápido. Ele é perito em arco e flecha, grande, forte e imenso. Sua velocidade é impressionante. Ele é naturalmente explicável. Apesar de o filme mais de uma hora e meia, ele ocorre na tela numa velocidade impressionante. As coisas acontecem na tela. Não é maçante e nem nos cansa. A direção de Marcus Nispel torna o filme uma obra interessante, principalmente a respeito do sexo no filme. Jovens bonitos e solteiros, usuários de drogas, filhinhos de papai... Um ambiente como esse o sexo é inevitável. Não é algo forçado. Cada cena breve que nos é apresentada vem uma seqüência sangrenta.

Sexta Feira 13 marcou uma geração. Hoje, nós que estamos sedentos por bons filmes de terror, nos alegramos com filmes como este novo Sexta Feira 13. Estamos de saco cheio de filmes medíocres que levantam zumbis, apresentam assassinos em série, ou bestas espaciais sem nenhum sentido. Queremos ver ação! Ver um Jason correndo com um facão na mão, em pleno contraste com o lento Jason dos filmes antigos me faz contente – contando que não seja atrás de mim que ele esteja correndo. Um reinicio de franquia sensacional. O fim do filme em si, é clássico. Claro, o filme é cheio de clichês e em momentos repleto de previsibilidade, entretanto, se compararmos aos filmes anteriores, Este é perfeito e não deixa a desejar em nada. Enfim, Jason vive novamente.

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