Por Marcelo Cotinha
Se você tem acompanhado as ondas que escrevo por aqui, sabe que tenho falado muito bem do cinema espanhol. Não vou novamente citar os caras que cito sempre. Só vou falar que dessa vez o espanhol Jaume Collet-Serra é o nome da vez. Ele nos apresenta A Orfã, um suspense muito interessante que nos arremete a um ambiente sobrio e frio: a típica família norte-americana.
Bem, sem mais termos depreciativos, vamos ao filme: A obra tem Vera Farmiga e Peter Sarsgaard, como matriarca e patriarca da família. Eles tem dois filhos, um pentelho abusado e uma garotinha linda e muda. Apesar disso, eles tendem a adotar uma criança. "Assim, eles decidem adotar uma filha em um orfanato para meninas já na pré-adolescência. Lá encontram a pequena russa Esther (Isabelle Fuhrman). Ou talvez Esther é quem os tenha escolhido" conforme diz o Nerd Omelético Marcelo Hessel em sua crítica no Omelete.com.br. De fato, Esther é no mínimo estranha. Criança dócil, esperta, sagaz, inteligentíssima, talentosa. A filha que todo pai queria ter. Apenas o pai. A mãe, vivida por Farmiga é esnobada por Esther. Ela sente que a infante é estranha e está atrapalhando o relacionamento da família e sobretudo do casal. Por mais que seja clichê, essa idéia de relacionamento familiar, criança adotada, blá blá blá e coisas do gênero funciona. O filme pega e não cansa. O suspense, apesar da previsibilidade em alguns momentos, é mantido.
Recomento o filme. O desfecho poderia ser melhor, mas acredito que por mais ele em si - o final - deixa uma lacuna. Esse filme é Hollywoodiano dirigido por um espanhol. Uma ótima película. Esther é sensacional. Material realmente empolgante, todavia, não acrescenta nada de soberbo ao gênero de suspense. Apesar de ser elogiado por mim, não posso deixar de falar que não é um filme marcante. É só mais um filme de suspense. Porém, esse vale à pena assistir!


14:05
Marcelo Cotinha

0 Comentários:
Postar um comentário
Fique à vontade e Comente!