Por Marcelo Cotinha
Alvo de muitas críticas por parte dos especialistas em cinema, Ponto de Vista (Vantage Point, 2008) do diretor Pete Travis, é um bom filme. É claro que não foi um dos mais esperados do ano de 2008 no cinema, longe disso, entretanto, ele aparece como um ótimo passa tempo, superando as expectativas do público e rendendo mais até que o tão badalado 10.000 A.C do diretor Roland Emmerich.
Alvo de muitas críticas por parte dos especialistas em cinema, Ponto de Vista (Vantage Point, 2008) do diretor Pete Travis, é um bom filme. É claro que não foi um dos mais esperados do ano de 2008 no cinema, longe disso, entretanto, ele aparece como um ótimo passa tempo, superando as expectativas do público e rendendo mais até que o tão badalado 10.000 A.C do diretor Roland Emmerich. O Elenco. Meu Deus! Não é todo mundo que consegue reunir tanta gente boa num só filme. Nisso, a produção se deu muito bem. O Dennis Quaid, (o protagonista de O Dia Depois de Amanhã) Matthew Fox (Jack da série Lost), Forest Whitaker (Oscar de Melhor ator em 2007), Sigourney Weaver (Tenente Ripley de Alien) se unem e são o chamariz principal da película. A trama é muito interessante. Com o roteiro de Barry Levy (novato no cinema), o filme trás cinco visões de um atentado ao presidente dos Estados Unidos. Isso mesmo, cinco visões e não versões. Os da poltrona que tem que supor as versões, do tipo: quem é o assassino? Bomba? Câmera? Policial? Mas todas essas perguntas não são respondidas por que falta tempo. Tempo não do filme, pois seus 90 minutos são o suficiente, mas por causa da velocidade das ações. Ele lhe trava na poltrona e se você perder um segundo você fica perdidinho da silva (nada que no desfecho não se resolva), mas isso é mérito da película. Alguns acreditam que a repetição dessas versões cansam, mas não é isso que pudemos ver. Pelo contrario, as “repetições” não existem. O acontecimento é o mesmo, mas por ser visto por outros “Pontos de Vista” trás novos personagens, novas informações, novas tramas tudo muito bem sincronizado.
Há falhas no filmes. E uma delas é como os Ianques vêm os espanhois, ou pelo menos a visão que é explicitada. Os espanhóis não são tão desorganizados assim! Pelo amor de Deus! Os americanos se mostram tão inteligentes que menosprezam o espectador do resto do mundo na produção de seu filme enaltecendo o “salvar a sua ‘águia’”, que se mostram ainda mais tolos do que qualquer outro povo em realizar uma palestra na Plaza Mayor em Madrid, que é um verdadeiro ninho. Um ótimo lugar pra fazer um atentado. Poderia ser melhor, pois o elenco é bom, mas trouxe para o filme uma atenção muito maior por parte dos críticos que se sentiram desapontados com o resultado final da película. Eu, como não sou crítico profissional (ainda), gostei filme, mas acredito que com um elenco desses, dava pra fazer um arrasa quarteirão daqueles. Mas pode locar, fique à vontade!


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Marcelo Cotinha
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