Por Marcelo Cotinha
O que faríamos se tivéssemos o poder de ir a qualquer lugar em fração de segundos sem gastar um centavo? Bem, eu, particularmente, iria fazer coisas que prefiro não explicitar aqui!!! A partir desta questão, analisamos singelamente o filme Jumper (Doug Liman, 2008). Vimos o filme apenas uma vez, mas com um olhar de víbora, buscando um camundongo na folhagem seca, captamos e pontuamos alguns acertos e equívocos que certamente faz-nos refletir.
Comecemos pelo elenco, que particularmente não tem nada de mais. Além de Samuel L. Jackson não há ninguém que em nós desperte um “Hoooooooo, que elenco!!!”. A maioria é conhecida em Hollywood, mas não é tão conhecida pelo público de cinema. O protagonista Hayden Christensen, por exemplo, trabalha no cinema desde 1995, e seu maior sucesso foi Anakin Skywalker/Darth Vader nos epísódios II e III da cinesérie Star Wars contracenando com Samuel L. Jackson nos dois filmes, entretanto, não conseguiu algo mais pujante depois disso em sua carreira, até agora! A direção e produção é bem conhecida. Doug Liman dirigiu nada mais nada menos que A Identidade de Bourne e Sr. e Sra. Smith. Um dos Roteiristas é David S. Goyer, que co-assina Batman Begins E Cavaleiro das Trevas e assina dentre outros filmes conhecidos como toda a trilogia de Blade, além de roteirizar revista em quadrinhos para a Marvel Comics. Ele se alia com o roteirista de Clube da Luta, Jim Uhls e escreve um roteiro bom. Não posso dar outro adjetivo.
A trama é interessante. Um jovem chamado David Rice (Hayden Christensen), descobre que é um Jumper, e tem o magnifico poder de se teletransportar para qualquer lugar do mundo a qualquer momento. Ele aproveita desse poder e comete alguns delitos ao redor do mundo e sempre se sai ileso e imune. O que ele não sabe é que há uma organização secreta (Os Paladinos) que caça as pessoas que possuem este dom.O seu líder é Roland, vivido Samuel L. Jackson. O filme descorre sobre essa premissa, e tem seus encantos, como por exemplo, visões de monumentos históricos como o Coliseu de Roma, a Esfinge, o Big Bang, de pontos que ninguém nunca viu. As cenas de ação, (as poucas), são inteligentes e até mesmo empolgante, pricipalmente na hora que entra um pouco de areia no ônibus (vocês entenderão quando assistirem). Em suma, dos 85 milhões de dólares gastos na produção da película, uma boa parte deve ter sido em viagens. Hehe! Se você não foi ao cinema para ver o filme em 2008, não se preocupe, não valia o ingresso caro! Loque, é melhor! Filme mediano!!!


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Marcelo Cotinha

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