quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dica³ x 7 - Indiana Jones IV



         Eu quando vi no cinema o último filme de Indiana Jones, fiquei extasiado! Fazia tempo que não via um filme bom. Ainda mais com tantos talentos. Na verdade, como um amante da história que sou, e Jones sendo um arqueólogo de primeira, me senti forçado a ver essa novíssima obra desses três grandes ícones do Cinema Mundial: Spilberb, Harrisson Ford e George Lucas. Eu até pagaria pra ver novamente.
          Novamente a obra é produzida por George Lucas, o “pai” e dono da Lucas Film. Lucas não precisa de apresentações, mas sempre vale a pena recapitular a saga deste consagrado homem do cinema, pois, ele carrega as campanhas belíssimas os seis Guerras nas Estrelas, e do imponente American Grafitti e três Indiana Jones (acho que só isso basta). Temos também outro consagrado em Holliwood: Spilberg. Este é bem mais conhecido. Tem trabalhos dos mais variados (Tubarão, Amistad, A lista de Schindler, Jurassic Park, O resgate do Soldado Rian, dentre tantos e tantos). Ele assume mais uma vez a direção.
          No elenco, temos Harrison Ford estrelando novamente. É consenso que sem ele, não haveria Indiana Jones. Ford é o chamariz principal do filme e sua atuação é, como sempre, brilhante. Nos momentos de falha do roteiro, por exemplo, ele “segura” e não deixa o filme despencar. Ele dispensou dublê e fez questão de se pendurar no teto com o chicote clássico do seu personagem em algumas cenas do filme. Isso mostra o seu interesse pelo sucesso da franquia. Ao seu lado, temos Shia LeBolf, o novo queridinho de São Francisco. O promissor ator já um dos jovens mais caros de Holliwood, atuando em filmes como As panteras, Eu Robô, Constantine, Paranóia, Transformers dentre outros. Aqui, ele é o filho de Jones. Cate Blanchett, (Elizabth: A Era do Ouro, O Segredo de Berlim, Babel) outra personalidade incrível, surge como o vilão mais amedrontador dos filmes de Jones. Ela é boa em todas as cenas e embeleza a película, não só com a presença marcante de sua atuação, mas também com o sotaque russo que nos é muito sensual. Sean Connery, que aparece no terceiro filme não atua neste último, porém, isso não impede a sua presença, nem que seja nas menções ou num simples porta-retratos. Karen Allen, que atua ao lado de Ford primeiro filme, reaparece neste último, tendo um papel tão significante quanto no precursor da franquia. Temos também John Hurt, e Jim Broadbent, homens de expressão no cinema, mas pouco conhecidos do público em geral. Em suma, uma produção e um elenco simplesmente fantástico e apto para nos proporcionar diversão durante os 124 minutos de filme.
          Como já é de costume nos filmes de Indiana Jones, a aventura é indispensável. Nessa nova, ele é envolvido numa caça ao Reino da Caveira de Cristal. Na verdade, é uma antiga lenda do El Dorado que os ibéricos pregavam por aqui nas Américas nos tempos da colonização. Nesta jornada, Jones se vê ao lado de antigos aliados, e novos inimigos. Contudo, a aventura se desenrola num ritmo incansável, com o humor clássico que a franquia possui, recheado com referências dos filmes anteriores. É válido salientar que este filme não é como um Senhor dos Anéis, nem como um Harry Potter da vida. Definitivamente não. Estes filmes citados são exemplos também de boa produção e sucessos de público e crítica, entretanto, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é independente dos demais filmes de sua franquia. Se você nunca assistiu os Caçadores da Arca Perdida (1981) O Templo da Perdição (1984) e A Ultima Cruzada (1989) não tem problema. Você entende com facilidade esta nova obra. Claro que em alguns momentos você pode se perguntar o porque disso, ou o porque daquilo, mas da pra compreender sem problemas. Isso é um ponto muito positivo, tendo em vista que cada filme de Jones é uma aventura distinta e nova, que costumeiramente apenas cita algo da anterior.
           A trama, desta vez, envolve muitas coisas que encontramos nos primeiros. Temos objetos sagrados, chicotes, templos perdidos, bandidos maus, mistérios, imprevisibilidades, e socos com sons engraçados. Ou seja, é um filme no melhor estilo oitentão. A saga nos mostra que os russos descobrem que há um artefato alienígena capaz de manipular as mentes alheias e investem em capturá-lo. Conseguem um exemplar de um Crânio E.T de cristal e vão em busca de mais. Indiana Jones é o único capaz de conseguir decifrar os enigmas dos povos mesoamericanos que tiveram contato com esses seres do espaço anteriormente. A partir daí começa o de sempre: perseguições, lutas, tiros, algumas baixas ali, outras acolá, entradas, saídas, mistérios resolvidos e tudo mais, homens esquisitos, traições etc. O machado é o mesmo, só se muda o cabo.O roteiro que é de David Koepp, George Lucas e de Jeff Nathanson com “pitacos” de Ford apresenta peculiaridades. Aquelas famosas “cuiúdas” de sempre que a gente nem sabe mais se é falha ou já é típico da franquia. Mas é um filme de Indiana Jones! Vale a pena ignorar e se divertir com as perseguições desacerbadas. A sonoplastia é marcante como sempre, com a música clássica e o barulho dos socos e do chicotes de Jones. Mas é principalmente na hora da perseguição que me empolguei mais. A música tem o poder de nos levar para dentro da película!
          Em suma, o filme vale a locação. É muito bom e da continuidade ao legado oitentista inalgurado por Lucas e Spilberg. Tem diversão pra todos os gostos. Ficção científica, aventura, comédia, ação num filme só. Dezenove anos depois o velho Indiana reaparece com tudo e faz o sucesso de sempre, como era esperado pelos seus produtores. Bem, a classificação é 10 anos, acho que podemos levar nossos filhos sem maiores medos. Aproveitem!!

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